Africa, Continente de terra quente, de gente de sorriso fácil e de fruta maravilhosa. Quem vai uma vez à Africa quer sempre voltar. Berço da humanidade, as pessoas são afáveis, humildes e felizes por partilharem montes e recordações.
Na minha última viagem, escolhi Zanzibar.
Zanzibar é nome dado ao conjunto de duas ilhas do Arquipélago de Zanzibar, ao largo da costa da Tanzânia, na margem leste-africana, de que formam um estado semi autónomo daquele país. As duas ilhas são chamadas Unguja (em suaíli) ou Zanzibar e Pemba e estão separadas do continente pelo Canal de Zanzibar. Neste país, conhecido pela música Hakuna Matata, o principal é relaxar e levar a vida tranquilamente. Pole pole!
Fomos para a aldeia de Palumba, que vive da pesca. As mulheres da aldeia cultivam algas, que vendem para a industria da cosmética e para alimentação chinesa.
1 – COMO CHEGAR
Para viajar para Zanzibar, basta ter o passaporte válido por 6 meses e a vacina da febre amarela (que se pode tirar na consulta do viajante). Voamos pela Air Ethiopia e fiquei surpreendida. Os aviões são recentes, a tripulação muito querida e a comida boa e em abundância. Não conseguimos voo direto, pelo que fizemos escala em Roma, Addis Ababa e Kilimanjaro (mais de 20 horas literalmente com a mochila as costas!). Depois o transfer levou-nos diretamente para o PalumboReef Resort, gerido por brasileiros mas com toda a equipa local. Chegamos ao fim do dia. Anoitece cedo.
Hotel – vista da piscina
Recepção do resort.
O hotel é guardado por jovens Masai, da tribo da Tanzânia,
2 – A PRAIA
A praia (de areia branca e águas cristalinas) onde ficamos era extensa e nela as mulheres da aldeia cultivam as algas. Apanhamos dezenas de conchas enormes (tão grandes que algumas tiveram que ficar em terra por pesarem demais). Os jovens da aldeia passam o dia na praia, ou a vender objectos ou excursões (que são 1/3 do valor das mesmas excursões vendidas no hotel).
A água é morna. Não tão quente como nas Caraíbas.
Falam inglês e francês fluentemente, e conseguem aconselhar em relação às excursões disponíveis. Podem regatear, que eles até aceitam bem isso e baixam os valores.
A maré sobe e desce de forma dramática!
2 – STONE TOWN
A cidade de Stone Town é pequena, acolhedora e com imensos monumentos. Capital de Zanzibar, banhada pelo Indico, é conhecida no mundo inteiro por ter nascido nela o famoso Freddy Mercury (nome artístico de Farrokh Bulsara, que nasceu a 5 de setembro de 1946).
Tem ruelas labirínticas, lojas de rua, cheiros diversos e muito movimento. Sei que os portugueses passaram por lá, em tempos antigos e os canhões virados para o mar referem-se a Portugal nas suas inscrições! Vasco da Gama foi o primeiro europeu a desembarcar neste paraíso em 1499 e estabeleceu um domínio de Portugal durante dois séculos.
A visitar: Mercado Darajani, a casa de Freddy Mercury, o antigo forte e a casa das maravilhas.
CASA ONDE NASCEU FREDDY MERCURY
3 – SAFARI BLUE
O BLUE SAFARI é uma excursão vendida pelos hotéis mas que compramos aos miúdos da praia, o Ali e o Hadji.
Fomos a uma ilha comer uma refeição de lagosta e marisco, comida típica, e paramos na barreira de coral e numa ilha de areia branca.
4 – PRISON ISLAN OU Changuu
Na viagem à Ilha dos Escravos, para além de visitar o forte onde desembarcavam os escravos para depois serem levados para a Europa, pode também ver as tartarugas centenárias que ali vivem, e cuja idade está inscrita na carapaça!
OUTROS DADOS
Pode também fazer a Volta das especiarias, uma visita a uma fazenda que cultiva vários tipos de especiarias.
Para além da cultura, a comida é maravilhosa, nomeadamente a fruta. Fazem sumo de cana de açúcar, caseiro, e espetadas de carne nas ruas. O clima é moderado (nós fomos em janeiro). Esteve quase sempre encoberto, embora com calor.
Trocamos euros e dollars pela moeda local, mas aceitam euros no comércio em geral.
A maioria da população é muçulmana.
O país pareceu-nos muito seguro.
FRUTA LOCAL.
Para terminar, deixo-vos com a musica que se canta TODOS os dias: